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Um abraço e uma linda manhã de quinta-feira
Vanderlãn Vasconsèllos
Coordenadoria Regional do PSB
Após rifar Ciro, PSB vira aliado de ‘2ª linha’ de Dilma
Sérgio Lima/Folha
Uma semana depois de passar na lâmina a candidatura presidencial de Ciro Gomes, a cúpula do PSB encontrou-se com Dilma Rousseff. Deu-se nesta quarta (5), em Brasília. Presentes, entre outros, a candidata e os presidentes do PSB, Eduardo Campos; e do PT, José Eduardo Dutra. Ciro não deu as caras. O PSB aderiu a Dilma. O teor da conversa, como que denunciou a posição que vai ocupar na mega-aliança governista. Será um aliado de segunda linha. Eduardo Campos reclamou da hegemonia que PT e PMDB exercem na coligação oficial. Disse que a candidatura deve ser de todo o bloco, não de dois partidos. Pediu que o PSB passe a ter assento no comitê da campanha. A legenda será admitida no conselho que reúne os demais aliados, não no Quartel General de Dilma, dominado pelo PT. O PSB pediu também participação na elaboração do programa de governo. Avisou que aprovará suas sugestões num encontro partidário, em 21 de maio. Chega tarde. Num instante em que os acertos regionais já se encontram em estágio avançado, o PSB reclamou ainda solidariedade aos seus candidatos. A legenda deseja que Dilma prestigie os seus palanques, mesmo que sejam armados sem a participação do PT. Por último, a cúpula do PSB aconselhou Dilma a procurar Ciro Gomes. Acha que cabe à candidata e a Lula atrair o ex-presidenciável para a campanha. Dilma comprometeu-se a procurá-lo. Mas não disse quando. Quanto às demandas do novo aliado, foram protocolarmente aceitas. Tudo a negociar. A supercoligação pró-Dilma passa a contar agora com sete partidos: PT, PMDB, PDT, PR, PCdoB, PRB e o retardatário PSB.
O tempo de TV foi a 9min10s.
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