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quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

PARA PENSAR E REFLETIR

Exportação de celulose é ampliada no Estado.

A ampliação da fábrica de celulose da CMPC Celu
lose Riograndense, localizada na cidade de Guaíba, trouxe uma nova realidade para a economia gaúcha. Já que se ampliou também, a exportação deste produto. Para que o leitor possa ter uma ideia, neste texto vou mostrar o movimento que ocorreu nos últimos dias.

Entre os dias 19 e 25 de setembro, o Porto Novo de Rio Grande recebeu diversas barcaças graneleiras, todas elas de propriedade da Navegação Aliança, e todas elas carregadas com celulose. Além das que já foram tema de texto individual. Também fizeram parte deste conjunto a “João Mallmann”. Que atracou às 13 horas da tarde de sábado (19/SET), carregada com cerca de 4.500 toneladas; a “Trevo Roxo” que atracou às 18:20 da noite de domingo (20/SET), carregada com cerca de 3.200 toneladas; a barcaça “Germano Becker” que atracou às 23:15 da noite de quarta-feira (23/SET), carregada com cerca de 5.200 toneladas e a barcaça graneleira “Frederico Madörin”, que atracou às 17:50 da tarde de sexta-feira (25/SET), carregada com cerca de 3.000 toneladas de celulose. Todo este produto foi direcionado para os porões do navio mercante “Japan Arrow”. Que lá atracou para ser carregado com cerca de 39.000 toneladas de celulose.

Como podemos ver, este é o esforço que a navegação realiza para transportar a produção de celulose. Em quatro barcaças foram transportadas 15.900 toneladas. Algo semelhante a uma frota de 530 veículos de carga pesada. Todos eles carregados com 30 toneladas cada. Para, desta forma respeitar o limite máximo de peso de algumas das pontos que ligam Guaíba ao porto de Rio Grande. Sem causar dano às mesmas nem ao pavimento das estradas.

Sei que para muitos dos leitores o que digo é muito difícil de ser imaginado ou compreendido. Por isto tomo a liberdade de mostrar uma fotografia de uma carreta transportando celulose. Isto, dentro da área do porto de Rio Grande. Esta carreta não possui 30 toneladas, e já se encontra bem carregada. Com se pode ver. Agora imaginem 530 veículos deste tipo trafegando pelas nossas estradas. Todos eles gastando combustível, poluindo o ar. Causando transtornos, pois não há como trafegarem sem que isto ocorra.

Como vemos, a produção aumentou. Com isto a exportação também foi ampliada. O que é muito bom. Mas o melhor de tudo, é que embora este aumento tenha sido um fato real. Ele foi seguido por um aumento da utilização de nossas barcaças da navegação interior. E com isto todos nós ganhamos muito. A começar por qualidade de vida. Com menos poluição decorrente da diminuição do consumo de combustível fóssil. E com uma maior produção de riquezas. O que contribui para o nosso bem-estar econômico e social.

Mostrar esta relação me é importante, pois somente assim vamos ter condições de defender a navegação como alternativa viável para o nosso setor produtivo. Que não se limita ao transporte de grãos, celulose ou fertilizante. Mas que pode ser muito mais amplo, abrangendo a todos os tipos de cargas.

Pensem nisso e me ajudem da divulgar este tema.

Muito Obrigado!

Vanderlan Vasconselos

Foto: Carlos Oliveira

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