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quarta-feira, 5 de agosto de 2015

“Aliança Energia” parte de Rio Grande.

Partiu às 20:30 da noite de quarta-feira (03/JUN) do Porto Novo de Rio Grande o navio mercante de bandeira brasileira “Aliança Energia”. Este fato ocorreu após ter sido concluída a operação de carregamento dos sete (07) transformadores restantes que foram transportados pela balsa “Grega III”. Que após serem devidamente fixadas em seu convés inferior, liberaram o navio para partir. O conjunto de transformadores embarcados era composto de três (03) de 123 toneladas cada; dois (02) de 154 toneladas e dois (02) de 189 toneladas. E junto com os dois (02) transformadores de 270 toneladas cada um, embarcados em Porto Alegre têm como destino final o estado do Pará. Nesta viagem que se iniciou em Porto Alegre e contou com a escala de Rio Grande, tem no porto de Santos sua próxima escala.

CHEGADA DA BALSA “GREGA III”.

A chegada da balsa “Grega III” era um fato importante para a finalização do embarque. E buscamos monitorá-la sem muito sucesso. A informação que a Superintendência do Porto de Rio Grande – SUPRG disponibilizou no seu site na manhã do dia 03/JUN dizia que a balsa havia atracado às 16 horas da tarde daquele mesmo dia. Ou seja, havia um erro ou de data ou de horário. Questionados sobre o fato, nenhuma resposta foi fornecida. Por este motivo tudo indica que a balsa havia atracado às 16 horas da tarde de terça-feira (02/JUN) e não no dia seguinte. Mesmo porque se assim houvesse sido. Não haveria tempo hábil para realizar o carregamento, a fixação dos transformadores; bem como o fechamento dos porões em apenas quatro horas e meia.

UM ENCALHE QUE NÃO HOUVE.

Ainda sobre a passagem do navio mercante “Aliança Energia” um fato foi que não ocorreu comentado como tendo ocorrido. Me refiro, ao suposto encalhe do navio junto ao cais Navegantes do porto de Porto Alegre. Segundo a ver que chegou a ser comentada. Após o navio ter sido carregado e ter recebido as tampas do piso interno, o mesmo teria encostado no solo do fundo do Guaíba. Seria por este motivo que ele não partira no sábado (30/MAI) conforme planejado. Para que sua saída pudesse ocorrer, ele teria tido de retirar parte de sua água de lastro. Aliviando o seu peso e voltando a flutuar.

Para esclarecer este fato consultamos o representante local da agencia Wilson Sons em Porto Alegre, que negou o fato. Resposta semelhante foi obtida pelo representante da navegação Amandio Rocha – NAR, empresa encarregada de auxiliar na manobra de atracação e desatracação do “Aliança Energia”. E finalmente foi consultado também os dados referentes ao nível das águas do Guaíba no porto de Porto Alegre. Tendo com base a estação destinada para este fim e que é operada pela Agência Nacional das Águas – ANA e pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente – SEMA. Que registravam ao meio dia de sábado (31/MAI) um volume de 85 cm acima do marco zero; e no domingo de 71 cm acima do referido marco zero.

Na verdade o comentário para a existência deste suporto encalhe possui uma base verdadeira. Que diz respeito a existência de uma área junto ao cais Navegantes que esta em processo crescente de assoreamento. Ela fica em frente ao armazém “D 1”, próximo ao ponto em que o cais possui uma mudança de alinhamento. Um pouco antes deste ponto existe a saída de uma grande galeria de água pluvial. Que já em 2011, quando eu era diretor Superintendente da SPH, estava causando o acúmulo de terra junto ao cais. De lá para cá, nada foi feito no sentido de buscar corrigir esta situação. O resultado nos dias de hoje é que este ponto do cais Navegantes já não é mais indicado para o recebimento de navios mercantes. Pois o assoreamento esta comprometendo a sua perfeita atracação.

Feito todos estes comentário. Agradeço a atenção e o interesse dos leitores e os convido a continuar conosco.

Muito Obrigado!

Vanderlan Vasconselos

Foto: Carlos Oliveira

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