“Trevo Verde” transporta celulose produzida em Guaíba.

A barcaça graneleira “Trevo verde”, aqui fotografada quando se dirigia para ser carregada em Guaíba, atracou às 06:20 da manhã de domingo (23/NOV) no cais do Porto Novo de Rio Grande. Em seus porões ela estava transportando um carregamento estimado em 2.100 toneladas de celulose. Que foi produzida pela planta industrial da CMPC Celulose Rio-grandense.

O produto faz parte de mais um lote enviado para Rio grande. E que terá como destino final o mercado externo. Aonde ele será transformado em papel. E com isto ganhará o mundo. A celulose, fruto do reflorestamento possui um mercado muito expressivo no mundo todo. E há empresas especializadas no seu transporte. Que consiste em entregar o produto acabado enquanto se carrega a poupa para industrialização posterior. Este tipo de operação já ocorreu aqui em Porto Alegre por muito tempo. Quando os navios da empresa Gearbulk aqui aportavam, no cais Mauá, para descarregar as bobinas de papel jornal. E, ao mesmo, tempo aproveitavam para embarcar a celulose produzida em Guaíba. Numa operação rápida e eficiente. Que contava, quando de sua partida, com mais uma escala programada para o porto de Rio Grande, para carregar mais celulose lá depositada. E que não era embarcada por Porto Alegre devido à limitação de profundidade dos nossos canais.

Quando se para, para pensar neste assunto. Vê-se o quanto a navegação e o porto de Porto Alegre foram mais ricos em volume e quantidade de produtos transportados. E a impressão que se têm é que regredimos. E este empobrecimento talvez justifique o atual estado de nossa economia. Que anda a cada diz mais empobrecida e sem competitividade.

Pensem nisso pois isto é a nossa realidade. E ela merece a nossa atenção.

Muito Obrigado!

Vanderlan Vasconselos

Foto: Carlos Oliveira