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Nos dias de hoje a situação é muito diferente. Não raros são os navios beirando os 200 metros de comprimento e com 32 metros de largura que vêm operar em Porto Alegre. Estes navios se tiverem de se cruzar entre si dentro de um canal artificial o fazem com extremo cuidado. Pois o risco de ocorrer algum acidente é muito grande.
Na fotografia aqui vinculada eu apresento o cruzamento entre os navios mercantes “Santa Vitória” de 199,98 metros de comprimento e 32 metros de largura e o navio mercante “Santa Barbara” de 199 metros de comprimento e 32 metros de largura, cujo peso total é de 20.209 toneladas. Agora imagine estes navios tendo de se cruzarem num dos vários canais artificiais que compõem a nossa ligação entre Porto Alegre e Rio Grande. Para que isto ocorra, com plena segurança, o prático que o conduz tem de fazer um verdadeiro milagre. Na verdade este tipo de cruzamento é programado para ocorrer nas áreas de canal natural. Que por serem naturalmente mais profundas e largas, permitem este tipo de cruzamento com maior margem de segurança.
O que eu estou relatando para vocês; demonstra o quando falta investimento e o quanto a hidrovia não é valorizada pelos nossos governantes. Infelizmente a cabeça de quem tem governado o nosso Estado, só pensa no transporte rodoviário. E por este motivo não dá atenção para os demais modais existentes. E isto cabe a nós tentar mudar. Pois assim como é um absurdo planejarmos uma rodovia por demais estreita. Aonde os veículos de carga tenham de parar para darem passagem ao que vem no sentido contrário. O mesmo ocorre com nossa hidrovia. E quando isto ocorre, quem sai prejudicado é a nossa economia. Somos todos nós.
Pensem nisso e se juntem a mim neste luta por um Rio Grande do sul mais forte. Por um futuro melhor.
Muito Obrigado!
Vanderlan Vasconselos
Foto: Carlos Oliveira
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