quinta-feira, 29 de maio de 2014

“Trevo Vermelho” embarca clinquer em Pelotas.

A barcaça graneleira “Trevo Vermelho” embarcou mais um carregamento de clinquer em Pelotas. Este fato ocorreu todo durante a terça-feira (20/MAI), em operação realizada junto ao terminal de uso privado (TUP) da empresa CIMBAGÉ. E totalizou 2.850 toneladas do produto. Que teve como destino a região metropolitana de Porto Alegre. Garantindo assim a redução do custo do frete. Faro importante para reduzir o preço pago por nós consumidores. Deste que é um dos principais produtos consumidos em qualquer obra. E que influencia muito no custo final da mesma.

Foto: Carlos Oliveira

“Porto de São Pedro” retorna a Pelotas para ser novamente carregada.

A barcaça graneleira “Porto de São Pedro” retornou ao porto de Pelotas para ser novamente carregada com arroz com casca. Este fato ocorreu na segunda-feira (19/MAI). E já na terça-feira (20/MAI) ela estava carregada e pronta para partir. Ao todo nesta nova operação foram embarcadas 2.210 toneladas do produto. Numa operação realizada sob a responsabilidade da empresa Jayme Power, que possui seus armazéns fora da área portuária. E que se vale de um sistema de esteiras para transportar o arroz até o cais e embarcá-lo diretamente no navio.

Com isto estamos constatando o valor da iniciativa privada. Que consegue dar vida ao porto de Pelotas. Servindo de exemplo ao Estado que embora tenha a sua concessão nada faz de prático para reativá-lo. Pois lhe falta condições humanas e materiais para sair da total inércia em que se encontra.

Foto: Carlos Oliveira

Navio-tanque “Zeugman” retorna para Triunfo.

Retornou no meio da manhã de terça-feira (20/MAI) a região metropolitana de Porto Alegre o navio-tanque turco “Zeugman”. Sua atracação junto ao Pier II do terminal Santa Clara, de propriedade do Polo Petroquímico de Triunfo ocorreu às 13:30. No entanto o fato que chamo a atenção diz respeito ao estado de conservação de nossa sinalização náutica. Mais especificamente para o farolete do canal do Cristal de cor verde. Cujo ângulo de inclinação é cada vez mais acentuado.

Aos leitores, peço que observem o farolete junto a proa (parte da frente) do navio. De um lado nós vemos um farolete na cor encarnada (Vermelho) que esta com o ângulo correto e do outro na cor verde, fortemente inclinado e prestes a cair. Para quem desconhece a importância deles. Quero apenas frisar que eles assinalam a entrada do canal. Cuja largura é de 80 metros, e delimita a área segura para os navios ali navegarem.

O farolete encarnado esta com sua luz de sinalização apagada. E isto para quem navega a noite já é um problema. Agora imagine se o farolete de luz verde cai. Como é que ficará a sinalização do local?

Pelo que sei. A Marinha do Brasil já notificou o Estado do Rio Grande do Sul, via Superintendência de Portos e Hidrovias – SPH, autarquia responsável pela manutenção da sinalização náutica sobre o assunto. E isto ocorreu não foi uma nem duas vezes. Sem que nada tivesse sido feito para sanar o problema e garantir maior segurança à navegação. Diante disso só nos resta divulgar o fato. Sob forma de dar conhecimento ao público em geral do descaso com o qual o nosso governo do estado tem tratado a navegação. Fator primordial para o desenvolvimento econômico de nosso Estado. E que é desprezada com todas as letras. Criando inclusive uma situação que não deveria existir de insegurança para quem navega pela nossa hidrovia interior.

Pensem nisso e reflitam sobre o assunto. Pois embora não pareça, ele tem muito a ver com o nosso bem-estar econômico e social.

Muito Obrigado!

Vanderlan Vasconselos

Foto: Carlos Oliveria

Barcaça graneleira “Piratini” transporta farinha para Rio Grande.

A barcaça graneleira “Piratini” de propriedade da empresa Frota de Petroleiros do Sul – PETROSUL, atracou às 15:20 da tarde de segunda-feira (19/MAI) no terminal de uso privado (TUP) da empresa BIANCHINI em Rio Grande. Lá ela iniciou às 15:43 a descarga de 3.788,67 toneladas de farinha. Produto este produzido pela filial da Bianchini de Canoas. E que deverá ser armazenado em Rio Grande antes de embarcar em um navio de maior porte.

Com relação ao fato. Faço aqui o seu registro, para que o mesmo não passe em branco. E para que o leitor possa ter uma noção mais completa da grandeza dos números relacionados à nossa navegação interior. Navegação esta que dificilmente é citada. Mas que exerce um papel importante para o nosso setor produtivo. E que ainda possui muito espaço para crescimento. Motivo pelo qual sempre a divulgo. Na esperança de que novos empresários a conheçam e passem a utilizá-la como mais uma opção de transporte.

Foto: Carlos Oliveira

Barcaça-tanque “Eco Energia I” é carregada com óleo Diesel S10.

A barcaça-tanque “Eco Energia I” de propriedade da Navegação Guarita, e aqui vista quando se dirigia para o porto de Rio Grande. Atracou no terminal petroleiro operado pela PETROBRAS às 12:40 da tarde de domingo (18/MAI). Para lá ser carregada com 4.500 toneladas de óleo Diesel, do tipo “S10”, que se caracteriza por possuir uma quantidade menor de teor de enxofre. E por este motivo ser menos poluente. A operação de carregamento se iniciou às 14 horas do mesmo dia. E teve seu término assinalada às 04:20 da madrugada de segunda-feira (19/MAI). Liberando desta forma seu retorno para a região metropolitana do estado. Onde normalmente ela descarrega o combustível recebido em rio Grande.

Foto: Carlos Oliveira

Navio-tanque “Miranda I” chega proveniente da Argentina.

Chegou na manhã de segunda-feira (19/MAI) a Porto Alegre o navio-tanque panamenho “Miranda I”. Seu destino era o terminal Santa Clara, de propriedade do Polo Petroquímico de Triunfo, a onde ele veio a atracar no píer 1 no início da tarde.

Vindo da Argentina, aonde operou no porto de San Martin. O navio-tanque “Miranda I” atracou inicialmente em Rio Grande. Onde descarregou no píer operado pela empresa Braskem, cerca de 3.395,50 toneladas de monômero de estireno. Numa operação que teve início às 22:30 da noite de sexta-feira (16/MAI) e término às 15 horas da tarde de sábado (17/MAI).

Aqui em triunfo sua operação deverá ser rápida. Já que sua partida foi anunciada para ocorrer no início da tarde de terça-feira (20/MAI). Oportunidade na qual o navio voltará para a Argentina. Onde tem operado com mais frequência.

Foto: Carlos Oliveira

Barcaça graneleira “Trevo Norte” trás ureia para Porto Alegre.

A barcaça graneleira “Trevo Norte” de propriedade da Navegação Aliança trouxe para Porto Alegre mais um carregamento de ureia. Ao todo foram 3.401,435 toneladas do produto. Que veio de Rio Grande e será embalado pela indústria do fertilizante antes de ser vendido.

Por outro lado quero destacar o importante papel que a navegação interior realiza para a nossa economia. Pois mesmo com embarcações menores, ela transporta um volume expressivo de produtos. Contribuindo desta forma para a redução do custo final das mesmas. Já que o valor do seu frete é bem menor do que o dos setores rodoviário e ferroviário. Além de ter perda zero, pois não há casos de roubo de carga, nem de acidente. Que além do prejuízo em si, também elevam o valor do seguro normalmente feito.

Como podemos ver. A navegação é importante para a nossa economia. Mesmo que nós não a relacionemos com o nosso dia-a-dia.

Foto: Carlos Oliveira

segunda-feira, 26 de maio de 2014

Jornal Correio do Povo confirma informação aqui divulgada.

O centenário jornal Correio do Povo, em sua edição de sábado (24/MAI), na página 17, confirmou a informação aqui divulgada, em primeira mão, sobre o encalhe do navio mercante “MAPLE STAR”. Fato que demonstra o quanto o blog VCVESTEIO esta atento ao que diz respeito aos interesses econômicos de nosso estado. Principalmente e particularmente a condição de nossa hidrovia e da navegação. A repercussão da notícia, embora de forma simples e singela. É sempre uma vitória da informação sobre o manto pesado de quem não quer divulgar os fatos reais. Principalmente os vistos como negativos aos interesses de quem detém a responsabilidade de fazer bem feito e não o faz.

O silêncio é sempre negativo. Ele nunca é atenuante. É sempre agravante. E se nós temos problemas. O caminho mais adequado é identificá-lo e enfrentá-lo. Com cara e coragem. Pois só assim teremos a chance de corrigi-lo.

Pensem nisso e reflitam. Pois assim como a nossa hidrovia possui problemas. Setores importantes da nossa sociedade com a saúde, a segurança pública, a educação apenas para citar três deles também possuem problemas. Que só serão solucionados se nós os enfrentarmos de cara limpa. E com vontade para solucioná-los.

Muito Obrigado!

Vanderlan Vasconselos

Link para a matéria original do blog VCVESTEIO:

http://www.vcvesteio.blogspot.com.br/2014/05/mais-um-navio-encalha-nas-aguas-do.html

REFLEXOS DE UMA POLÍTICA EQUIVOCADA – Navio mercante “CMB Mistral” parte vazio de Porto Alegre.

O navio mercante “CMB Mistral” partiu vazio do porto de Porto Alegre na manhã de domingo (18/MAI). Este fato já não é mais novidade. Já que todos os navios graneleiros que aqui aportam saem vazio. No entanto, não podemos nos conformar com esta triste situação. E é por este motivo, que faço questão de reafirmar sempre o fato. No intuito de chamara a atenção para o lastimável estado do Porto Organizado de Porto Alegre. Que de “organizado” possui muito pouco. Já que não consegue se articular para explorar o seu potencial, que é enorme. E se restringe apenas ao papel de porto recebedor de carga. Em sua maioria, classificada como fertilizante.

Na verdade, é triste constatarmos este fato. Principalmente se o compararmos com a realidade de alguns anos atrás. Num passado não muito distante. No qual o porto era dinâmico, e movimentava a nossa economia com muita força. Gerando emprego, renda, e oportunidades de negócios para todos os setores econômicos da sociedade. Já que a agricultura e a indústria se valiam dele para embarcar seus produtos. O comércio se beneficia com os gastos realizados pelos trabalhadores portuários. E o setor de serviços também recebia sua cota, ao atender esta demanda com vontade de consumir e dinheiro na mão para gastar.

Tudo isto foi posto fora, no momento em que o porto deixou de ser visto como prioridade econômica. E sua decadência decretou a redução de toda a atividade econômica que antes existia. E o que hoje estão querendo fazer. No tão falado e polêmico projeto de “revitalização” do porto. Não chega nem perto do potencial que um porto comercial pode ter e trazer, para a sociedade que o cerca ou por ele é influenciada. Mas talvez esta seja a nossa sina. Teremos de aprender do jeito mais difícil e doloroso. O do empobrecimento econômico. Cujos reflexos são vistos de formas tão variadas e fortes, como o aumento da pobreza e da violência. Apenas para citar dois exemplos simples.

NEVOEIRO ATRASA PARTIDA

Outro fato relativo à partida do navio mercante “CMB Mistral” foi o horário em que isto ocorreu. Inicialmente ela estava prevista para ocorrer às 07:30 da manhã de domingo (18/MAI). Possibilitando o aproveitamento da luz do dia ao máximo para navegar rumo a Rio Grande. No entanto, o nevoeiro se fez presente novamente em nossa região. E o navio não pode partir no horário programado, devido restrição de visibilidade. Este fato só veio a ocorrer às 09 horas da manhã.

Esta realidade, relacionada à restrição de visibilidade, poderia ser solucionada. Bastaria o Estado investir na melhoria de nossa hidrovia. Alargando e aprofundando os nossos canais artificiais. Revendo o seu traçado, que é antigo e não comporta os navios dos dias de hoje. Muito maiores e mais largos dos que existiam na dedada de 1920. Quando o projeto foi executado pelos governo do nosso estado. E, principalmente, mantendo-o sinalizado. Pois sem balizamento é impossível se garantir a segurança da navegação.

Mudar esta realidade é um desafio enorme. Pois ela não se restringe a simplesmente planejar e executar obras. Ela passa por uma mudança de postura. De forma de pensar e ver o mundo. No qual a navegação é muito mais do que navegar. E infelizmente os nossos governantes estão muito mal assessorados sobre o assunto.

Pensem nisso e cobrem do Governo do Estado uma política séria e eficiente para o setor. Pois somente assim teremos um futuro realmente melhor.

Muito Obrigado!

Vanderlan Vasconselos

Fotos: Carlos Oliveira

“Trevo Vermelho” carrega celulose produzida em Guaíba.

A barcaça graneleira “Trevo Vermelho”, aqui mostrada quando se dirigia de Porto Alegre para o município de Guaíba. Atracou a meia noite de domingo (18/MAI) no Porto Novo de Rio Grande, com mais um carregamento de acetobutirato de celulose. Ao todo foram transportadas 3.000 toneladas do produto, que é a base para a produção de papel. E cujo embarque ocorreu pelo terminal de uso privado da empresa CMPC Celulose Rio-grandense. Que possui unidade industrial as margens do lago Guaíba.

Este fato é o exemplo de como o setor industrial pode se beneficiar da navegação para reduzir seus custos operacionais. Já que ao transportar sua produção ou os insumos de que tanto necessita pelos nossos rios. Ela o faz a um custo muito menor do que o rodoviário. Com um impacto ambiental também menor. O que é politicamente correto. O que agrega muito mais valor a sua produção. Valorizar o transporte hidroviário é a opção mais barata que possuímos. No entanto ela necessita que o setor público haja no sentido de viabilizá-la. Pois foi o setor público que chamou para si esta responsabilidade, ao pleitear e receber a concessão dos nossos ortos interiores.

Infelizmente esta capacidade de investir e manter a nossa hidrovia e os nossos portos interiores não tem sido atendida. E a prova é que os portos de Porto Alegre e Pelotas regrediram em número de movimento. E apropria hidrovia, propriamente dita, também encolheu com o passar dos anos. Rever esta situação é essencial para solucionarmos este problema. E esta revisão começa pela discussão pública do assunto.

Foto: Carlos Oliveira

“Trevo Oeste” atraca na BUNGE Alimentos de Rio Grande.

A barcaça graneleira “Trevo Oeste” de propriedade da Navegação Aliança, atracou às 04:57 da madrugada de domingo (18/MAI) no terminal de uso privado (TUP) da empresa BUNGE Alimentos, em Rio Grande. Seu objetivo era o de descarregar, as cerca de 3.000 toneladas de soja triturada. Embarcadas originalmente no TUP da empresa OLEOPLAN de Canoas.

Deste fato, aproveito o momento para mostrar a forma com diversas empresas diferentes se relacionam. No complexo caminho que leva a nossa produção agrícola para o seu mercado consumidor. E é esta riqueza de elementos que interagem entre si; que se garante a geração e distribuição da riqueza aqui produzida. Compreender isto é essencial para que nós possamos valorizar o trabalho aqui desenvolvido. No qual cada elemento cumpre um papel específico. E no qual o nosso governo deveria ser mais atuante. Dando condições para que a nossa safra agrícola pudesse ser escoada, a um custo bem menor. Por intermédio de nossos rios e lagos. Fato que só é possível de ocorrer, com um serviço de dragagem e sinalização efetiva e eficiente. E que infelizmente não ocorre de forma plena. Limitando, em muito, o pleno aproveitamento deste recurso por parte do nosso setor produtivo. E dando prejuízo a nossa economia como um todo.

Saber utilizar os recursos naturais que temos é a chave para o sucesso. E não podemos ficar parados diante disso. Pois se não, seremos superados por outros estados menos privilegiados em termos de recursos naturais. Mas que com o uso da inteligência e do trabalho comprometido, nos superam economicamente.

Pense nisso, e cobrem de nossos governantes uma postura mais série e eficiente no trato do assunto.

Muito Obrigado!

Vanderlan Vasconselos

Foto: Carlos Oliveira

Navio mercante “Callio” parte após concluir manutenção.

O navio mercante “Callio”, que agora ostenta a bandeira brasileira, partiu de Porto Alegre no início da tarde de sábado (17/MAI). Após ter ficado 13 dias realizando manutenção preventiva junto ao cais Navegantes. Na área do antigo terminal de contêineres. Como todos os demais navios graneleiros que aqui aportam, ele partiu vazio. Sem nada levar. Fato triste para todos os trabalhadores portuários. Que perderam mais uma oportunidade de trabalho. Por causa do atraso em que o nosso porto se encontra. Sem investimentos e sem perspectivas de um futuro melhor.

Infelizmente esta é a nossa realidade. E se o porto de Porto Alegre, assim como o de Pelotas, estão andando para trás. É porque eles refletem a política que o nosso estado adotou para a área. Uma política equivocada e que não trás nenhum benefício à sociedade gaúcha.

Pensem nisso! E cobre de nossos governantes mais seriedade o trato da coisa pública.

Muito Obrigado!

Vanderlan Vasconselos

Foto: Carlos Oliveira

Arroz embarcado por Pelotas se destina à Venezuela.

Um carregamento de 2.400 toneladas de arroz com casta do tipo “Paddy” foi embarcado em Pelotas na barcaça graneleira “Porto de São Pedro”, de propriedade da Navegação Guarita. Este fato ocorreu na quinta-feira (15/MAI). E esteve sob a iniciativa e responsabilidade da empresa Jayme Power, de Pelotas. Que possui em área próxima ao Porto de Pelotas seus silos e armazéns. E que dispõe de uma esteira aérea o seu acesso a área de cais do porto. Por onde ela pode realizar as operações de embarque e desembarque nos navios e barcaças que lá atraquem.

Este arroz embarcado na “Porto de São Pedro” tem como destino Puerto Cabello, na Venezuela. Onde deverá chegar por intermédio do navio mercante de bandeira maltesa “Globetroter”. Que atracou no Porto Novo de Rio Grande às13 horas da tarde de sexta-feira (16/MAI). Para ali ser carregado com 32.500 toneladas de arroz com casca do tipo “Paddy”.

Já a barcaça graneleira “Porto de Viamão” chegou ao Porto Novo às 16:50 da tarde de sábado (17/MAI). E iniciou sua operação de transbordo da carga às 19:45 do mesmo dia.

Do fato aqui narrado são vários os fatos positivos a serem destacados:

Em primeiro lugar chamo a atenção para o embarque de arroz por Pelotas. Fato sob-responsabilidade da empresa Jayme Power. Isto é muito bom para a economia local e atrai os olhares para o porto como um todo. Mostrando sua potencialidade econômica.

O segundo fato também esta relacionado a atividade do porto de Pelotas. Que neste caso serviu, ou cumpriu a missão de ser um porto alimentador de Rio Grande. Fato que também ocorre com os demais terminais de uso privado instalados ao longo de nossos rios interiores.

O terceiro fato esta relacionado ao produto arroz. Que é produzido em vasta área de nosso estado. E que poderia ser escoado por barcaças. Tendo como base de operação pequenos terminais de uso privado instalados ao longo da Lagoa dos Patos, Lagoa Mirim, Lago Guaíba, e demais rios navegáveis. Como já ocorreu, por muitos e muitos anos, no nosso passado.

Dar destaque a estes fatos é importante para todos nós. Pois ele nos auxilia na visualização e formação de uma opinião sobre o assunto. Que embora seja de suma importância para a nossa economia. Recebe, infelizmente, muita pouca atenção de nossos políticos.

Muito Obrigado!

Vanderlan Vasconselos

domingo, 25 de maio de 2014

Navio-tanque “Gas Cathar” chega para descarregar em Canoas.

Eram 08:33 da manhã de sexta-feira (16/MAI) quando o navio-tanque “Gas Cathar” foi visto navegando pelo canal do Cristal, na região de Porto Alegre. Seu destino era o Terminal de Gás do Sul – TERGASUL. O dia embora com céu encoberto, não apresentou a formação de cerração. Fato que permitiu a chegada do navio no horário de costume.

Carregado com cerca de 2.000 toneladas de gás liquefeito de petróleo – GLP. O “Gas Cathar” veio ao estado para nos abastecer desta preciosa fonte de energia. Que entra em nossas casas todos os dias. E nos permite ter um padrão de vida confortável. Já que sem o abastecimento de gás, o nosso dia-a-dia seria extremamente difícil de ser imaginado. Pelo fato do mesmo ser responsável principalmente pelo cozimento dos nossos alimentos, e cada vez mais pelo aquecimento da água do banho.

Este é apenas um dos motivos pelos quais deveríamos valorizar a navegação. Pois ela é a responsável pelo nosso conforto. Embora a grande maioria de nossa população nem imagine isto. Pensem nisso!

Foto: Carlos Oliveira

“Frederico Madörin” transporta soja destinada à China.

A barcaça graneleira “Frederico Madörin” transportou mais um carregamento se soja triturada para o porto de Rio Grande. O produto totalizou 4.500 toneladas. E teve como destino o terminal de uso privado (TUP) da empresa BUNGE Alimentos. Que se localiza na área do Super porto de Rio Grande.

A atracação da barcaça graneleira ocorreu às 13:50 da tarde de sexta-feira (16/MAI). Sendo que sua carga foi transferida diretamente para os porões do navio mercante liberiano “KM MT JADE”, que mede 224,90 metros de comprimento e possui 32,26 metros de largura. Nele estão previstos o embarque de 60.000 toneladas de soja triturada. Para serem transportados para o porto chinês de Changzhou. Em uma operação que se iniciou com sua atracação neste terminal, ocorrida a 01:40 da madrugada de quita-feira (15/MAI).

Isto prova que o sucesso da nossa navegação interior é também o sucesso de nossa economia. Pois ao transportar a nossa safra agrícola, a navegação interior o faz a um custo muito menor se comparado ao transporte rodoviário. E isto garante a nossa competitividade. Principal objetivo buscado por qualquer setor produtivo nos dias de hoje.

Foto: Carlos Oliveira

“Prof. David Cunha” transporta soja destinada à China.

A barcaça graneleira “Prof. David Cunha”, de propriedade da empresa Frota de Petroleiros do Sul – PETROSUL transportou mais um carregamento de soja triturada para Rio Grande. Este fato ocorreu às 13 da tarde de sexta-feira (16/MAI). E ela tinha, em seus porões, 3.035,36 toneladas de soja. O destino deste produto é o mercado chinês. E será levado até lá por intermédio do navio mercante “Panamax Alexander”. Que atracou no Terminal Marítimo Luiz Fogliatto às 14:25 da tarde de quinta-feira (15/MAI) para embarcar 60.000 toneladas de soja triturada.

Foto: Carlos Oliveira

“Trevo Nordeste” é carregada com ureia em Rio Grande.

Após o término da operação de carregamento da barcaça graneleira “Trevo Norte”, ocorrida no terminal da empresa Yara Brasil Fertilizantes, de Rio Grande. Foi a vez da também barcaça graneleira “Trevo Nordeste” atracar neste terminal para ser carregada com mais 3.000 toneladas de ureia. Isto ocorreu às 14:40 da tarde de sexta-feira (16/MAI).

Como podemos observar. As nossas barcaças graneleiras são muito ágeis e eficientes no transporte. Levando para Rio Grande a nossa safra agrícola, e trazendo de lá o fertilizante que o campo tanto necessita. Para conquistar os altos índices de produtividade que nós temos.

Este fato, por si só, é motivo de alegria, para não dizer orgulho. Pois somos um estado privilegiado em termos de hidrografia. E sabendo respeitar os limites de cada curso d’água. Nós podemos nos beneficiar muito com esta dádiva de Deus. Que serve não só como fonte de água, como também de estrada.

Foto: Carlos Oliveira

“Trevo Norte” transporta ureia para Porto Alegre.

A barcaça graneleira “Trevo Norte” atracou às 03:35 da madrugada de sexta-feira (16/MAI) no terminal de uso privado da empresa Yara Brasil fertilizantes, de Rio Grande. Lá ela foi carregada com 3.401,435 toneladas de ureia. Que tem como destino o porto de Porto Alegre. Possibilitando desta forma o transporte eficiente deste produto. Que caracteriza-se por ser muito mais volumoso do que denso. Para quem não conhece, a ureia se assemelha a uma bola de sagu, só que menor e mais leve. Ela é muito sensível a umidade. Que possui o efeito de diluí-la rapidamente. Motivo pelo qual a operação de carga e descarga dela é sempre realizada com tempo seco.

Além de utilizada na fabricação de fertilizantes. A ureia possui outros empregos industriais. Para o qual é sempre necessário garantir a sua pureza máxima. Que começa no manuseio de carga e descarga do navio. E inclui a limpeza dos caminhões que receberão o produto e do armazém no qual o mesmo será depositado. Todo este cuidado visa não só proteger o produto, como também garantir a valorização do mesmo. Na hora de sua comercialização.

Foto: Carlos Oliveira

“Trevo Verde” transporta soja destinada ao mercado Chinês.

A barcaça graneleira “Trevo Verde” atracou às 19 horas de quinta-feira (15/MAI) no Terminal Marítimo Luiz Fogliatto, do porto de Rio Grande. Lá ela iniciou a descarga das 3.000 toneladas de soja triturada embarcadas originalmente pelo terminal de uso priva
do (TUP) da empresa OLEOPLAN de Canoas. E que têm como destino imediato os porões do navio mercante “Panamax Alexander”.

O “Panamax Alexander” atracou neste terminal às 14:25 do mesmo dia. Para lá ser carregado com 60.000 toneladas de soja triturada. Que deveram ser transportadas para o porto chinês de Changzhou.

Como podemos ver. A navegação interior atua de forma eficiente e eficaz no escoamento de nossa produção agrícola. Garantindo ganhos substanciais para a economia de nosso estado. Valorizá-la, é reconhecer sua importância. Defendê-la, é lutar por um futuro melhor para todos nós.

Foto: Carlos Oliveira

“Trevo Branco” transporta soja destinada ao mercado externo.

A barcaça graneleira “Trevo Branco” transportou mais um carregamento de soja triturada, cujo destino é o mercado externo. Nesta sua viagem, cuja atracação ocorreu às 04 horas da madrugada de quinta-feira (15/MAI), no Terminal Marítimo Luiz Fogliatto. A “Trevo Branco” transportou 4.000 toneladas do produto. Fato que comprova a eficiência de nossa navegação interior. Pois além do volume ser expressivo, ela consegue retirar de nossas estradas mais de 100 veículos de carga pesada. Aliviando desta forma o tráfego, e contribuindo para a sua preservação.

Foto: Carlos Oliveira

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Mais um navio encalha nas águas do Guaíba.

A exceção esta virando regra, e ela não é nada boa para a economia do RS. Estou falando do encalhe de mais um navio mercante, desta vez o  “MAPLE STAR” ocorrida na manhã de quinta-feira (22/MAI), logo após ele ter saído da lagoa dos Patos e ter entrado no lago Guaíba.

Este fato, sinaliza a má conservação de nossas hidrovias. E o que vemos é a falta de empenho e competência por parte da Superintendência de Portos e Hidrovias – SPH, autarquia responsável pela sua gestão. Num problema que vem sendo denunciado há anos pelo serviço de Praticagem da Lagoa dos Patos. Reforçado pelas cobranças oficiais por parte da Marinha do Brasil, no intuito de saná-las, mas que não recebe a devida atenção do Estado do Rio Grande do Sul. Num verdadeiro exemplo de omissão. Passível de penalização legal. E que como resultado só prejudica a nossa imagem e a economia.

Vanderlan Vasconselos

Navio mercante “CMB Mistral” chega sob forte nevoeiro.

Chegou na manhã de quinta-feira (15/MAI) ao cais Navegantes do porto de Porto Alegre, o navio mercante “CMB Mistral” A forte neblina marcou novamente a manhã. Restringindo a visibilidade, e exigindo uma navegação mais lenta por parte do navio. Que com seus 169,99 metros de comprimento e 27 metros de largura exige sempre muito cuidado ao navegar em canais tão estreitos e em condições tão precárias por causa do clima adverso.

Nesta viagem do “CMB Mistral”, ele trouxe para Porto Alegre uma carga estimada em 8.150 toneladas de cevada. Isto após ele ter realizado mais duas escalas em portos brasileiros. Foram elas no porto de São Francisco do Sul (SC) e Paranaguá (PR).

O “CMB Mistral” foi construído no não de 2009 pelo estaleiro chinês Nika Shipbuilding, da cidade de Nantong. Esta registrado no porto da cidade de Hong Kong, ostentando por este motivo esta bandeira juntamente com a da República Popular da China. No passado já teve o nome de “JBU Mistral”, quando trocou para o atual o mês de março de 2010. E seu armador é a empresa Bohandymar, com sede em Hong Kong.

Fotos: Carlos Oliveira

Navio mercante “Marabou” atraca após forte nevoeiro.

Eram 13:15 da tarde de quarta-feira (14/MAI) quando o navio mercante “Marabou” iniciou a aproximação do Canal do Cristal, que dá acesso à área do porto de Porto Alegre. Sua chegada prevista para ocorrer no turno da manhã, foi atrasada devido ao forte nevoeiro que se formou na região. E que obrigou o navio a fundear no trecho entre o farol de Itapuã e Porto Alegre.

Medindo 196,30 metros de comprimento e possuindo 28,10 metros de largura, o “Marabou” trouxe para a capital do nosso estado 7.200 toneladas de superfosfato simples e 2.800 toneladas de cloreto de potássio. Numa viagem que iniciou no porto de Ashdod em Israel. E incluiu uma escala no porto de Paranaguá, no Paraná.

Anualmente o nevoeiro faz parte da nossa realidade. Ele reduz a visibilidade obrigando os navios a navegarem mais devagar. O risco de navegar em condições adversas é sério. Pois para um canal com 80 metros de largura, um navio de 169,99 metros de comprimento não pode errar a sua rota. Se isto ocorrer, o encalhe é uma certeza. Podendo inclusive interditar o canal de navegação. Comprometendo todo o fluxo de embarcações. Que como o leitor que acompanha o blog VCVESTEIO, é muito mais intenso do que se imagina.

São por estes motivos, canal estreito e má sinalização. Que fazem com que a navegação de navios de grande porte e com carga perigosa seja proibida, no turno da noite, em nossos canais interiores. Contrariando o discurso oficial. No qual com uma boa sinalização a navegação seria liberado. A realidade é mais ampla. Não se restringe a sinalização. E sua solução exige investimento e planejamento por parte do nosso governo. Fato que inexplicavelmente não é uma prioridade do mesmo. Pois em nosso estado, poucas pessoas pensam a navegação. E infelizmente os olhos dos nossos políticos e governantes esta voltado apenas para o setor rodoviário. Que é muito mais caro e difícil de ser mantido.

Pensar este assunto é buscar uma solução para os nossos problemas. E, quem sabe, iniciar a construção de um futuro melhor para todos nós.

Muito Obrigado!

Vanderlan Vasconselos

Foto: Carlos Oliveira

“Trevo Sudeste” transporta soja para Rio Grande.

A barcaça graneleira “Trevo Sudeste” atracou às 13 da tarde de quarta-feira (14/MAI) no Terminal marítimo Luiz Fogliatto. Seu objetivo era descarregar sua carga estimada em 2.500 toneladas de soja triturada. Numa operação que se iniciou de imediato para agilizar ao máximo a permanência dela neste terminal.

Neste período do ano. O movimento é muito grande nos terminais privados. Que de um lado recebem fertilizantes e pelo outro embarcam a nossa produção agrícola. Principalmente a soja, que possui no mercado asiático seu destino predominante. É neste momento, que a navegação interior cumpre um papel muito importante. Pois agiliza estas operações de embarque e desembarque. Economizando o espaço de armazenamento dos terminais privados, que concomitantemente estão recebendo produtos vindo por rodovia ou ferrovia. E cuja dinâmica de operação embora semelhante, não é igual. Já que uma única embarcação pode carregar carga equivalente a mais de 100 caminhões.

Foto: Carlos Oliveira

Forte nevoeiro atrasa chegada do navio-tanque “Gas Premiership”.

O forte nevoeiro mais uma vez se fez sentir na manhã de quarta-feira (14/MAI) atrasando a chegada dos navios com destino a região metropolitana de Porto Alegre. Por este motivo o navio-tanque “Gas Premiership” teve navegar mais devagar no trecho entre o farol de Itapuã e Porto Alegre. Elevando o tempo necessário para percorrer este trecho, que normalmente é inferior a 03 horas. Sua chegada a Porto Alegre foi registrada após as 10 horas da manhã. E sua atracação no Terminal de Gás do Sul – TERGASUL, localizado em Canoas, só ocorreu às 11:40.

Este aumento do tempo de viagem se deve não só a existência do nevoeiro. Mas, ao fato dos nossos canais serem extremamente estreitos, sinuosos e mal sinalizados. Onde qualquer erro de rumo pode acarretar num encalhe do navio. Que por carregar carga perigosa, apresenta ou representa sempre risco a segurança e ao meio ambiente.

Infelizmente isto não é motivo de preocupação por parte do nosso Estado. Que tendo uma autarquia destinada a tratar especificamente da manutenção de nossos canais e dos nossos portos interiores, não possui nenhum projeto sólido e realista para os mesmos. E também, e isto é grave, mesmo que tivesse tais projetos e estudos. A qualidade dos mesmos seria questionável. Já que seus quadros são deficitários. E todo e qualquer projeto lá feito vai espelhar esta realidade.

É por este motivo que eu apresento o fato ao leitor. Para fazer muito mais do que um registro, um convite à reflexão. Pois como já disse muitas outras vezes. A navegação e a atividade portuária possuem um poder de interferir positiva ou negativamente em nossas vidas. Incentivando ou freando o ritmo da nossa economia.

Muito Obrigado!

Vanderlan Vasconselos

Foto: Carlos Oliveira

Navegação Noturna.

A fotografia aqui apresentada é um fragrante da navegação noturna em nossa hidrovia. Nela é possível de se ver uma barcaça graneleira da Navegação Aliança, descendo o Guaíba, rumo a Rio Grande. Infelizmente não foi possível identificar o nome da embarcação. Mas o que eu quero mostrar é a dificuldade da navegação noturna. E o motivo pelo qual ela deveria ser melhor tratada pelas nossas autoridades.

Se para nós andar numa rua ou estrada totalmente escura é um problema. Para a navegação este fato é muito pior. Já que neste caso, os pontos de referência são mais escassos. E em se tratando de boias, nem sempre elas estão no lugar certo, ou com sua luz funcionando.

Navegar em condições dessas é sempre uma aventura. Que somente com muita experiência e sabedoria se consegue vencer. E da qual os grandes navios mercantes não podem dispor. Já que seu tamanho é muito maior. E as regras de segurança, não permite arriscar o patrimônio do navio, nem da carga, em aventuras noturnas. É por este motivo que a nossa Autoridade Marítima, a Marinha do Brasil, não autoriza a navegação noturna para os navios de grande porte ou com carga perigosa.

Para que isto ocorra, teremos de alargar os nossos canais artificiais e sinalizá-los de forma adequada. Somente assim teremos realmente a navegação funcionando dia e noite em nosso Estado. Elevando sua eficiência e reduzindo o custo operacional dos grandes navios. Fato importantíssimo para sermos mais competitivos e atrairmos novos empreendimentos para o Rio Grande do Sul.

Foto: Carlos Oliveira

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Navio-tanque “Zeugman” retorna de Santos.

O navio-tanque “Zeugman”, de bandeira turca, retornou de viagem realizada ao porto de Santos. Este fato ocorreu às 09 horas da manhã de terça-feira (13/MAI). E o navio trouxe matéria prima para descarregar no terminal Santa Clara, que atende ao Polo Petroquímico de Triunfo. Sendo que antes de navegar para cá, o “Zeugman” teve de realizar uma parada no terminal petrolífero operado pela empresa Braskem em Rio Grande. Para lá aliviar parte de sua carga. A fim de poder seguir sua viagem. Pelo que foi informado, o “Zeugman” descarregou 1.500 toneladas de condensado. Uma mistura de hidrocarbonetos. Em operação que teve início às 22:40 da noite de domingo (11/MAI).

Como podemos ver. A limitação de nosso calado é um grande empecilho ao desenvolvimento da navegação em nosso estado. E isto só será superado com investimento publico. Que tem não só de aprofundar os nossos canais artificiais, como alargá-los e sinalizá-los melhor. Sem estas três ações, a navegação não terá condições de crescer. Nem nossos portos interiores vão ter seu desempenho melhorado. Seja ele o de Porto Alegre, como o de Pelotas e os demais terminais de uso privado hoje existentes.

Lutar para que isto aconteça é essencial se quisermos ter um Rio Grande do Sul forte. E o primeiro passo a ser tomado parte da divulgação da importância da navegação entre a nossa população. Pois aquilo que não é conhecido, não é lembrado, nem valorizado. Pensem nisso!

Foto: Carlos Oliveira

Navio mercante “Araya” parte vazio de Porto Alegre.

O navio mercante “Araya” partiu vazio no início da tarde de segunda-feira (12/MAI) do cais Navegantes do porto de Porto Alegre. Como todos os demais navios graneleiros que aqui aportam, em seus porões ele nada levou. Já que o porto de capital do Estado não possui capacidade de embarcar nada neste tipo de navio. Embora possua estrutura para armazenamento de grãos. Seja nos silos da Companhia Estadual de Silos e Armazéns – CESA, ou no terminal graneleiro SPH, do próprio porto. Que no passado foi utilizado com pleno êxito pela empresa SAMRIG e posteriormente pela multinacional BUNGE.

A incapacidade do Estado em garantir a manutenção de seus equipamentos. De realizar um planejamento estratégico eficiente e eficaz é cada vez mais evidente. Tanto é que o Estado acabou por abandonar o porto a sua própria sorte. Decretando sua deterioração. E priorizando apenas Rio Grande como porto realmente importante para os seus interesses políticos e econômicos. E mesmo assim, em Rio Grande, o forte da capacidade operativa esta nas mãos da iniciativa privada. Já que o porto público em si, também é limitadíssimo em sua capacidade operativa.

Por que isto acontece? Como isto acontece? São perguntas simples, mas que incomodam muito aos nossos governantes. É por este simples motivo que convido o leitor a debater este assunto. Pois isto é um tema importantíssimo para o nosso estado. Do qual os benefícios não são restritos. Pois podem mudar toda a nossa dinâmica econômica. Para melhor ou para pior. Isto só depende do quanto o nosso governo vai ou não valorizar a atividade portuária em suas políticas públicas de investimento.

Pensem nisso!

Vanderlan Vasconselos

Foto: Carlos Oliveira

“Frederico Madörin” retorna após ter transportado soja para Rio Grande.

A barcaça graneleira “Frederico Madörin” retornou no início da tarde de segunda-feira (12/MAI) de Rio Grande para Porto Alegre. Sendo que aqui ela veio buscar mais uma carga de cereais para poder transportá-la até o porto de Rio Grande.

Sua atual viagem culminou com sua atracação ás 21:35 da noite de sexta-feira (09/MAI) junto ao terminal de uso privativo (TUP) da empresa BUNGE Alimentos. Que fica na área do Super Porto de Rio Grande. Lá ela descarregou as 4.000 toneladas de soja triturada que havia transportado. E que possui como destino o mercado externo. Depois de concluída esta tarefa, ela retornou, para que possa aqui ser novamente carregada. E assim contribuir de forma efetiva no escoamento da safra agrícola. Tão importante para o sucesso da economia do nosso estado.

Foto: Carlos Oliveira

“Trevo Vermelho” embarca clinquer em Pelotas.

Logo após a barcaça graneleira “Trevo Branco” ter desatracado do terminal de uso privativo (TUP) da empresa CIMBAGÉ. Foi à vez da barcaça graneleira “Trevo Vermelho” atracar neste terminal. Este fato ocorreu no sábado (10/MAI). Demonstrando o quanto um TUP pode ser eficiente na sua operação de carga e descarga.

Desta vez, na barcaça “Trevo Vermelho” foram embarcados 2.961 toneladas de clinquer. Que a exemplo da “Trevo Branco” também vai transportar o produto para o TUP da CIMBAGÉ às margens do rio Caí, no município de Nova Santa Rita. Numa viagem que se iniciou no domingo (11/MAI).

Foto: Carlos Oliveira

Soja para Semeadura é embarcada para a Cingapura.

As barcaças graneleiras “Porto de Viamão” e “BRANAVE V”, ambas de propriedade da Navegação Guarita. Transportaram para o porto de Rio Grande um carregamento de soja para semeadura. Ao todo na “Porto de Viamão” foram transportadas 2.700 toneladas; enquanto na “BRANAVE V” o volume dou de 1.700 toneladas. Sendo que todo este produto foi embarcado no terminal de uso privado (TUP) da empresa OLEOPLAN, de Canoas. E teve como destino o Terminal Marítimo Luiz Fogliatto, localizado na área do Super Porto de Rio Grande. Aonde as barcaças, navegando em comboio, chegaram às 23:30 da noite de sábado (10/MAI). Para iniciar os trabalhos de descarga a 01 horas da madrugada de domingo (11/MAI).

Este produto teve como destino os porões do navio mercante panamenho “Zheng Rong”. Que lá atracou às 23 horas da noite de quarta-feira (07/MAI). Com o objetivo de ser carregado com 65.000 toneladas de soja para semeadura. Cujo destino é o porto de Cingapura, no Sudeste asiático.

Foto: Carlos Oliveira

Barcaça-tanque “Guarita” transporta nafta éteres para Rio Grande.

A barcaça-tanque “Guarita” transportou de Triunfo para Rio Grande, mais um carregamento de produtos petroquímicos. Ao todo foram 1.900 toneladas de naftas, cuja identificação específica não foi revelada. Além disso, ela também transportou mais 1.200 toneladas de éteres alcoóis.

A chegada da barcaça-tanque “Guarita” em Rio Grande ocorreu ao meio dia de domingo (11/MAI), no píer petroleiro operado pela empresa Braskem. E sua operação de descarga foi imediata, revelando a agilidade do terminal. Fato sempre bem-vindo no mundo dos negócios.

Foto: Carlos Oliveira

Navio mercante “Dorado” atraca em Porto Alegre.

O navio mercante “Dorado” com bandeira das Ilhas Marshall atracou às 10:30 da manhã de sábado (10/MAI) no cais Navegantes do porto de Porto Alegre. Em seus porões ele trouxe um carregamento de fosfato monoamônico – MAP, estimado em 7.860 toneladas. Produto este de origem russa. E que foi embarcado pelo porto de Murmanski no navio. Para quem não se lembra, Murmanski era o porto sedo do submarino nuclear russo “Krusk”, que naufragou há alguns anos após uma explosão a bordo.



Com 189,99 metros de comprimento e 32,26 metros de largura, o navio mercante “Dorado” realizou uma escala no porto de Rio Grande antes de aqui aportar. Este fato ocorreu às 18:20 da noite de domingo (04/MAI). Quando o navio atracou no Porto Novo, para lá descarregar 25140 toneladas de fosfato Monoamônico – MAP. Numa operação que se encerrou às 14:30 da tarde de quinta-feira (08/MAI). Quando o navio dali partiu, para fundear às 16 horas, na área ECHO do porto de Rio Grande. E lá aguardar o dia seguinte para poder partir para a capital de nosso estado.

Fotos: Carlos Oliveira

Barcaça graneleira “Trevo Norte” transporta soja para exportação.

A barcaça graneleira “Trevo Norte” transportou mais uma carga de soja triturada, destinada à exportação. Ao todo foram 3.000 toneladas do produto que ela levou, da região metropolitana de Porto Alegre para o Terminal Marítimo Luiz Fogliatto. Onde ela atracou a 01:45 da madrugada de domingo (11/MAR).

A operação de descarga iniciou às 02 horas da madrugada. E o produto foi direcionado para os porões do navio mercante “Iron Lindrew”. Que havia atracado neste terminal às 02:00 da madrugada do dia anterior , sábado (10/MAI). Para embarcar 60.000 toneladas de soja triturada. E cujo destino ainda não fora definido, pelo armador do navio.

O importante, e chamo a atenção para isto, é que de barcaça em barcaça, a navegação interior cumpre muito bem o seu papel de auxiliar no escoamento de nossa safra agrícola. E, embora o volume que elas transportam seja uma fração, quando comparado aos grandes navios graneleiros. Isto não lhes diminui, nem anula o seu valor. A navegação interior possui, por natureza, embarcações de menor porte. Para com isto poder chegar aonde as embarcações maiores não chegam. Integrá-las é tirar proveito ao máximo do que cada uma nos apresenta. E isto é ser inteligente e eficiente.

Pensem nisso!

Foto: Carlos Oliveira

terça-feira, 20 de maio de 2014

“ECO ENERGIA I” é carregada com óleo Diesel.

A barcaça-tanque “Eco Energia I”, de propriedade da Navegação Guarita e prestando serviço à PETROBRAS, atracou às 17:40 da tarde de sábado (10/MAI) no píer petroleiro operado pela estatal em Rio Grande. Lá ela iniciou, às 18:30 uma operação de carregamento de 4.200 toneladas de óleo Diesel, do tipo “S10” que possui menor quantidade de enxofre. E por este motivo é adequado aos veículos mais modernos movidos a Diesel.

O destino desta carga será o município de Canoas, aonde a PETROBRAS possui seu centro armazenamento e distribuição. E a operação de descarga será toda ela realizada pelo Terminal Niterói, que fica localizado no rio Gravataí.

Foto: Carlos Oliveira

“Trevo Branco” carrega clinquer em Pelotas.

A barcaça graneleira “Trevo Branco” de propriedade da Navegação Aliança atracou no domingo (10/MAI) no terminal de uso privativo (TUP) da empresa CIMBAGÉ em Pelotas. Para lá poder embarcar mais um carregamento de clinquer, estimado em 2.969 toneladas. O produto possui como destino o TUP que a CIMBAGÉ possui no município de Nova Santa Rita. Onde será descarregado para posteriormente ser transportado até a unidade industrial da CIMBAGÉ, onde o cimento é finalmente preparado e embalado.

Com isso, o frete do transporte deste insumo fica mais barato. Contribuindo para a redução do preço final da saca de cimento. E assim beneficiando a todos os seus consumidores. É desta forma, simples e direta. Que a navegação consegue reduzir o nosso custo de vida. E quanto maior for o leque de produtos por ela transportado, maior serão os benefícios que nós teremos.

Pensem nisso, pois isto faz bem para o nosso bolso!

Foto: Carlos Oliveira

UMA QUESTÃO DE INVESTIMENTOS – Navio mercante Araya atraca em Porto Alegre.

O navio mercante maltês “Araya” chegou na manhã de sexta-feira ao porto de Porto Alegre. O mesmo atracou às 10:15 no cais Navegantes, a fim de descarregar 8.000 toneladas de nitrato de amônio granulado. Que ele trouxe do porto de Muuga, na Estônia.

Com 169,61 metros de comprimento e 27,20 metros de largura, o “Araya” realizou uma escala antes de chegar a capital do nosso estado. Ela ocorreu no porto de Rio Grande. Aonde o navio atracou às 19:15 da quarta-feira (30/ABR), na área do Porto Novo. Para lá descarregar 12.000 toneladas de nitrato de amônio granulado. Isto ocorreu após ele ter tido de esperar desde as 15:54 da tarde de quarta-feira (23/ABR) fundeado fora da barra do Rio Grande, em alto-mar. Pois não havia espaço para o mesmo poder atracar neste porto. E não adiantava o navio querer vir a Porto Alegre antes de descarregar em Rio Grande. Pois seu calado neste momento era de 7,82 metros na parte da proa (frente) do navio e de 7,92 metros da parte da popa (atrás) do navio. E o calado máximo que o porto de Porto Alegre aceita é de 5,18 metros de profundidade.

 A lição que nós recebemos disso, é que por falta de investimentos. Sejam eles no porto de Rio Grande quanto nos portos de Porto Alegre e Pelotas. O custo dos navios que aqui vem operar é maior. E quando eu digo investimentos. Estou me referindo à falta de guindastes, de balizamento, de dragagem que são itens básicos para um porto poder operar. E esta elevação do custo vai ser repassada, necessariamente ao produto a ele vinculado. Agora imaginemos se hoje nós, pagando mais caro pelo fertilizante consumido, já somos competitivos. Se este custo de produção fosse menor, o quanto mais nós teríamos de competitividade. E o quanto isto representaria de dinheiro a mais para a nossa economia. Movimentando-a de forma positiva. E atraindo muitos outros investimentos para as nossas terras. Já que aqui haveria mais dinheiro circulando. E um poder de compra maior de nossa população.

Mas, infelizmente isto não ocorre porque os nossos governantes não compreendem o verdadeiro valor da navegação e da atividade portuária. Não investem nestes setores. Por que para eles só existem estradas e caminhões como meios de transporte. E isto decreta o nosso lastimável estado econômico. No qual o governo não tem dinheiro para investir no básico. E quando faz alguma coisa é muito menos do que nós desejamos, ou necessitamos.

Pensem nisso e cobrem de nossos políticos uma postura honesta, séria e competente para o setor portuário e hidroviário gaúcho. Pois é aí, que esta a chave para o sucesso.

Muito Obrigado!

Vanderlan Vasconselos

Fotos: Carlos Oliveira

Navio-tanque “Celanova” parte com meia carga de Triunfo.

O navio-tanque “Celanova”, de bandeira espanhola, e que veio para ser carregado em Triunfo. Partiu por volta das 08:50 da manhã de sexta-feira (09/MAI) do terminal Santa Clara, de propriedade do Polo Petroquímico de Triunfo. No entanto o mesmo não pode transportar toda a sua carga de butadieno não saturado. Este fato se deve as restrições de calado dos nossos canais artificiais. Que estão limitados a apenas 5,18 metros de profundidade. Em vista disso, o navio-tanque “Celanova” deverá fazer uma escala no porto de Rio Grande. A fim de lá poder ser carregado com o restante da carga que falta, antes de prosseguir a sua viagem. Fato que inquestionavelmente resulta numa elevação do custo do produto. Tendo em vista não só o tempo a mais que o navio levará para ser carregado. Como também, a necessidade de se empregar outra embarcação para realizar o transporte da carga que falta.

Se para a grande maioria da nossa população isto não é assunto de reflexão. Para o empresariado, este é um tema certo. Pois eles estão acostumados a fazerem cálculos e buscarem superar as dificuldades do dia-a-dia, para poderem não só produzir mais, melhor e a um custo menor. Como para poderem sobreviver neste mundo competitivo dos dias de hoje. Onde quem não consegue achar o ponto de equilíbrio, esta fadado ao fracasso. Fracasso este que se traduz no fechamento de sua empresa ou negócio e na demissão de seus funcionários.

É por este motivo que eu abordo o assunto aqui. Para fornecer subsídios ao leitor, e convidá-lo a reflexão sobre o assunto. Pois a navegação ocupa um ponto fundamental no nosso mundo. E saber utilizá-la é fundamental para garantirmos o nosso sucesso. Por este motivo, ao pensarmos as dificuldades e limitações do setor portuário e da navegação. Nós estamos construindo respostas para estes temas. E contribuindo para que tenhamos um futuro melhor, não só para nós, mas também para o Brasil.

Pensem nisso!

Foto: Carlos Oliveira

Barcaça graneleira “Rio Grande do Sul” transporta soja.

A barcaça graneleira “Rio Grande do Sul” de propriedade da empresa Frota de Petroleiros do Sul – PETROSUL, transportou mais uma carregamento de soja para o porto de Rio Grande. O produto, que totalizou 2.248,23 toneladas, e é do tipo triturado, chegou ao seu destino no Terminal Marítimo Luiz Fogliatto às 16 horas da tarde de sexta-feira (09/MAI). E foi embarcado pela empresa Bianchini, que possui instalação industrial no município de Canoas, as margens do rio dos Sinos.

Como podemos constatar, o fluxo de embarcações é muito intenso. E poderia ser muito maior, se houvessem melhores condições para tanto. Fato que sem dúvida beneficiaria a toda a nossa economia. É por isto que faço questão de divulgar a navegação interior, de cabotagem e longo curso. Pois sei do seu potencial. E principalmente, dos benefícios que dela advém.

Pensem nisso!

Foto: Carlos Oliveira

“Trevo Vermelho” transporta celulose produzida em Guaíba.

A barcaça “Trevo Vermelho” transportou de Guaíba para Rio Grande, mais um carregamento de acetobutirato de celulose. O produto foi produzido pela CMPC Celulose Rio-grandense. Cuja unidade industrial se encontra instalada no município de Guaíba. E que também possui um terminal de uso privativo (TUP) para realizar o embarque de sua produção, diretamente para as barcaças que o irão transportar.

A barcaça graneleira “Trevo Vermelho” atracou às 19:15 da sexta-feira (09/MAI) no Porto Novo de Rio Grande. Local onde deverá descarregar ás 2.500 toneladas do produto. Que lá ficará armazenado até seu reembarque em um navio de maior porto. Para somente então seguir para o seu destino final.

Foto: Carlos Oliveira

Barcaça-tanque “Guaíba” transporta combustível para Rio Grande.

A barcaça-tanque “Guaíba” transportou mais um carregamento de óleo combustível pesado, do tipo A1, para Rio Grande. O produto produzido pela PETROBRAS, na Refinaria Alberto Pasqualini – REFAP foi embarcado pelo Terminal Niterói, que a estatal mantém no município de Canoas, as margens do rio Gravataí. E chegou ao seu destino, o terminal petroleiro operado pela PETROBRAS em Rio Grande às 18:55 da noite de quinta-feira (08/MAI). A operação de descarga, das 3.500 toneladas transportadas, iniciou-se às 20:50, sendo que seu término ocorreu às 07:00 da manhã de sexta-feira 09/MAI). Liberando desta forma a desatracação da embarcação e seu retorno para a região metropolitana de Porto Alegre.

Foto: Carlos Oliveira

“Trevo Azul” embarca clinquer em Pelotas.

A barcaça graneleira “Trevo Azul”, de propriedade da Navegação Aliança, atracou na quarta-feira (07/MAI) junto ao terminal de uso privativo (TUP) da empresa CIMBAGÉ em Pelotas. Lá ela foi carregada com 2.968 toneladas de clinquer. Que é um pó utilizado na fabricação de cimento.

O produto tem como destino o TUP da empresa CIMBAGÉ, localizado no distrito de Morretes. Que pertence ao município de Nova Santa Rira, região metropolitana de Porto Alegre. E a barcaça graneleira “Trevo Azul” partiu deste terminal na sexta-feira (09/MAI).

Sobre o fato é interessante observarmos que em se tratando de Pelotas, a grande movimentação ocorre não no porto público, mas sim no terminal privado. Evidenciando um despreparo do nosso governo na administração deste porto. Que é muito mais fonte de despesas do que de receita. E isto ocorre pelo simples fato de não se investir na qualificação do mesmo. Condenando-o ao abandono. Em prejuízo de toda a sociedade gaúcha. Principalmente a pelotense. Que no passado foi rica e dinâmica. E tinha em seu porto um agente de fomento do desenvolvimento. E que hoje luta para não ficar no atraso.

Foto: Carlos Oliveira

“Gas Haralambos” retorna ao estado com carga de GLP.

Eram aproximadamente 08:45 da manhã de sexta-feira (09/MAI) quando o navio-tanque “Gas Haralambos” foi avistado chegando a Porto Alegre. Em seus tanques ele trouxe mais um carregamento de gás liquefeito de petróleo – GLP. Que de tão útil tornou-se indispensável para a vida nos dias de hoje.

Sua chegada com esta carga, irá garantir a manutenção de nossos estoques. E o fato dele ter sido trazido de navio. Demonstra o quanto a navegação é importante e indispensável a todos nós. Mesmo que onde o cidadão more não existe sequer um rio navegável. O gás de cozinha que é distribuído em sua região chegou de navio.

Valorizar a navegação é valorizar o nosso bem-estar econômico e social. Pois sem ela, a nossa vida seria muito mais difícil. Pensem nisso!

Foto: Carlos Oliveira

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Navio mercante “Unison Star” chega com fertilizante vindo da Lituânia.

O navio mercante “Unison Star”, de bandeira chinesa de Hong Kong, atracou às 11:20 da manhã de terça-feira (08/MAI) no cais navegantes do porto de Porto Alegre. Em seus porões ele trouxe um carregamento de 10.000 toneladas de cloreto de potássio. Produto embarcado no navio pelo porto de Klaipeda, na Lituânia. De onde o navio partiu às 02:35 da terça-feira (01/ABR) rumo ao Brasil.

Antes de atracar em Porto Alegre, o “Unison Star” realizou uma escala em Rio Grande. Aonde atracou às 08:15 d amanhã de quinta-feira (01/MAI) no terminal de uso privado (TUP) da empresa Yara Brasil Fertilizantes. A fim de descarregar 21.000 toneladas de cloreto de potássio. Sendo que esta operação teve início às 12:10 do mesmo dia.

Sobre o “Unison Star”, podemos informar que ele foi construído no ano de 2011, pelo estaleiro Stx. Offshore & Shipbuilding Co. LTD., da cidade sul-coreana de Jinhae. Pertence a empresa Unison Marine, com sede em Taipe – Taiwan. O navio possui 05 porões que juntos equivalem a 47.549,9 m³ de área útil. Que são atendidos pelos seus 04 guindastes. Cuja capacidade de içamento máxima chega a 30 toneladas cada. E a propulsão do navio é garantida por um motor de 07 cilindros, modelo STX MAN 7S42MC (MK7).  O comprimento total do navio é de 189 metros e sua largura máxima é de 30 metros.

Fotos: Carlos Oliveira