O navio
mercante “Eva” de bandeira maltesa, partiu na manhã desta quarta-feira (18)
após ter descarregado sua carga de cloreto de potássio e super fosfato simples.
A embarcação que havia chegado no meio da tarde de sábado (14), deixou em nosso
porto, muito mais do que insumos para a indústria de fertilizantes; mas a
garantia da manutenção do emprego para os 150 trabalhadores cadastrados no
Órgão Gestor de Mão-de-Obra – OGMO.
Se
comparado a realidade de outros portos brasileiros, como o de Santos, que
possui 7 mil trabalhadores, nosso porto gera um número muito pequeno empregos.
Esta realidade, que no passado já foi muito maior. Atingindo a casa do milhar,
só será revertida, se o porto receber investimentos que o capacitem. Investir
de forma inteligente é fundamental para que o mesmo passe a receber um número
maior de navios e um volume maior de cargas. Criando desta forma uma demanda
capaz de abrir novas vagas de emprego. Sem o comprometimento do atual nível de
renda dos trabalhadores.
Como
podemos constatar, o potencial de geração empregos de um porto é muito grande.
No entanto não podemos apenas nos preocupar em gerar empregos, e sim, buscar
isto com a manutenção do nível de rendimento do trabalhador. Porque se isto não
acontecer a qualidade dos trabalhadores e do seu serviço acaba baixando.
Fotos:
Carlos Oliveira
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